Dilma critica privatizações; Serra cita "escândalos"
A peça do PT focou em acusações contra o PSDB, de que a legenda pretende privatizar a Petrobras, discurso já adotado na campanha presidencial de 2006. A candidata iniciou os ataques diferenciando as gestões do PSDB e do PT à frente do Palácio do Planalto, alegando que a "turma do contra" só pensa em "vender o patrimônio público".
No início da inserção do PSDB, uma atriz afirmou que o candidato José Serra lutou pela vida toda pelos desamparados. "Ele criou os genéricos, o bolsa alimentação e o seguro desemprego." Em seguida, a atriz destacou que o tucano fez as iniciativas "sem escândalo, mensalão, José Dirceu ou Erenice Guerra".
Na sequência, foi a vez de Serra criticar a adversária, sem citar nomes. O candidato do PSDB ressaltou que um presidente deve ter "uma única palavra" e um "compromisso com a verdade". "Um governante não pode admitir escândalos, se envolver com parentes que na sala ao lado se servem do dinheiro público", afirmou, em referência ao episódio que afastou Erenice da Casa Civil.
As duas inserções, tanto do PSDB como do PT, voltaram a destacar a religiosidade dos candidatos e a defesa do meio ambiente, temas em destaque no atual momento da campanha eleitoral. A petista defendeu um crescimento econômico que não comprometa a proteção dos biomas e Serra prometeu governar com "honestidade" de propósitos e "Deus no coração".
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