A hipótese de que estamos começando a transição para um mercado consumidor pós-PC vem sendo cada vez mais mencionada e, embora o mundo só vá poder ser mesmo pós-PC depois que acabar a última peça de reposição pro meu, parece mesmo cada vez maior a possibilidade de que a plataforma mais relevante para os desenvolvedores de aplicações e para os míticos usuários finais deixe de ser o computador fixo no tampo de uma mesa (ou seja, o desk top) ou mesmo um integrante puro da linhagem do IBM PC de 1981.
Além de tornar menos relevante o já tão batido meme do “ano do Linux no desktop” — que, dizem, pode ser calculado com o script echo $((`date +%Y` + 1)) —, a possibilidade de um mercado consumidor pós-PC abre desde já a discussão estratégica sobre como fica o código aberto neste cenário.
E é este o tema deste interessante artigo de Glyn Moody no The H, publicado em 2 páginas. O autor trata dessa possibilidade de transição para a era pós-PC e analisa como o código aberto está presente nos dispositivos tidos como precursores desta era.
Um aspecto interessante é a análise que ele cita, sobre o desafio maior de concorrer pelo mercado consumidor quando o usuário médio está satisfeito com o nível de preço, qualidade e conveniência das apps disponibilizadas para a plataforma que escolheu, e não tem a questão da liberdade do licenciamento como um critério de seleção de softwares.
Ele também destaca a interessante proposta da Mozilla de criar uma “app store” de aplicativos web, menciona maneiras como a ideia pode evoluir positivamente (com as vantagens do HTML5, por exemplo), mas compara com uma situação recente no mercado dos smartphones em que houve a oportunidade de competição entre o modelo webapp e o modelo de apps nativas, e os usuários preferiram a alternativa nativa.
Além de tornar menos relevante o já tão batido meme do “ano do Linux no desktop” — que, dizem, pode ser calculado com o script echo $((`date +%Y` + 1)) —, a possibilidade de um mercado consumidor pós-PC abre desde já a discussão estratégica sobre como fica o código aberto neste cenário.
Um aspecto interessante é a análise que ele cita, sobre o desafio maior de concorrer pelo mercado consumidor quando o usuário médio está satisfeito com o nível de preço, qualidade e conveniência das apps disponibilizadas para a plataforma que escolheu, e não tem a questão da liberdade do licenciamento como um critério de seleção de softwares.
Ele também destaca a interessante proposta da Mozilla de criar uma “app store” de aplicativos web, menciona maneiras como a ideia pode evoluir positivamente (com as vantagens do HTML5, por exemplo), mas compara com uma situação recente no mercado dos smartphones em que houve a oportunidade de competição entre o modelo webapp e o modelo de apps nativas, e os usuários preferiram a alternativa nativa.
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