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Feliz Mabon


Mabon (conhecido também como Alban Elfed ou Segundo Festival da Colheita)
Celebrado em 20/03 este ano, no HS. 
Pronuncia-se: “mêi-bon”

            Esta é a época de celebrar o término da colheita que começou no Sabá de Lammas (é a “colheita de casa”). Também é o período de agradecer, meditar e fazer uma introspecção.
            Nesta data, em muitas tradições, são realizadas cerimônias de iniciação pela Alta sacerdotisa e pelos Sacerdotes dos covens.
            Há um mito muito interessante que influencia alguns rituais celebrados nesta data. De acordo com a lenda, Hades (Deus do submundo) encontrou-se com Perséfone, que colhia flores. A beleza da jovem Perséfone encantou Hades de tal maneira que ele apaixonou-se no mesmo instante. Em sua ganância e egoísmo, Hades raptou Perséfone e a levou para a escuridão do seu reino a fim de governar eternamente aos seu lado, tornando-se sua imortal Rainha do submundo. A mãe de Perséfone, a Deusa Deméter, sofreu muito quando não encontrou sua amada filha. Sua tristeza era tão grande que as flores e as árvores murcharam e morreram/secaram (diz-se que daí surgiu o Outono). Por conta disto, os grandes Deuses do Olimpo negociaram o retorno de Perséfone; Porém Hades, que não era bobo nem nada, já tinha tudo planejado! Enquanto Perséfone estava com ele, lhe foi oferecido uma deliciosa fruta, conhecida como romã. O que ela não sabia era que as sementes da romã estavam encantadas, fazendo então com que Perséfone fosse obrigada a passar metade de cada ano no submundo durante toda a eternidade.
            Por isso, nesta data, celebra-se um rito especial para a Deusa Perséfone no Sabá de Mabon.
            A história de Perséfone é a mais conhecida pelo mundo. Contudo os gauleses contam uma história parecida não voltada à Perséfone, mas ao Deus Mabon. Aliás, acgo essa história muito bonita!
            Segue a história:
            O Deus Mabon era um menino valente, muito belo e corajoso, que irradiava uma luz linda e que aprendeu a amar e conviver com todos os elementos da natureza, em especial com as árvores e riachos e adorava brincar com os mesmos. Mabon sempre fora um garoto livre e gostava muito de correr pelos campos e florestas. Certa vez, no dia do Equinócio de Outono, Mabon desapareceu enquanto brincava nos campos de trigo. Sua mãe, Modron, guardiã do além, protetora e curandeira, a própria Terra, chorou com grande tristeza. As árvores perderam as folhas, e depois os dias tornaram-se escuros e frios. E tudo foi tristeza. Com medo de que essa época tão escura nunca terminasse, Mabon foi procurado pelos quatro cantos, por todos os guerreiros da Terra e, com a ajuda dos animais vivos mais antigos, dentre eles o corvo, a coruja, a águia e o salmão, Mabon foi encontrado, já livre de onde estivera todo o tempo. O que ninguém sabia é que Mabon havia estado no além mágico de Modron, o útero da Terra, um lugar de encantamento e desafios, onde o jovem garoto pudera se tornar um guerreiro de verdade, e depois renascer como o filho da luz. A luz de Mabon havia sido tragada pela Terra apenas para ganhar força e tornar-se uma nova semente...

            Mas... voltando ao Sabá propriamente dito...
            Neste período, a Deusa está se preparando para repousar e começando a assumir seu aspecto anciã. O Deus se prepara para deixar a “sua mulher” para trás enquanto os últimos frutos são juntados para alimentar todas as pessoas.
           
            Para a celebração do Mabon podemos usar:
            Alimentos: milho, trigo, pães, nozes, vegetais, maçãs, raízes (cenouras, cebolas, batatas...), cidra e romã (para abençoar a jornada de Perséfone ao Submundo).
            Incensos: Mirra, Benjoin e Sálvia
            Velas: Marrom, Verde, Laranja e Amarela
            Pedras: Cornalina, Lápis-Lázuli, Safira e Ágata Amarela

Ritual:
            Trace o círculo como de costume. No centro, erga um altar voltado para o norte. Sobre ele, coloque uma vela da cor apropriada do Sabá, um cálice com água, uma faca, um prato de sal, pó ou areia, um sino de altar consagrado e um incensório.
            Enfeite o altar com a decoração tradicional sagrada, pinhas, malmequeres e rosas brancas. As flores poderão ser arrumadas em buquês ou guirlandas para o altar ou para o círculo.
            Salpique um pouco de sal dentro do círculo e, então, trace-o com uma espada cerimonial consagrada ou com uma vareta, dizendo: COM SAL E A ESPADA CONSAGRADA EU CONSAGRO E TRAÇO ESTE CÍRCULO DO SABÁ SOB O NOME DIVINO DA DEUSA E SOB A SUA PROTEÇÃO.
            Acenda a vela e o incenso. Toque três vezes o sino do altar com a mão esquerda para iniciar ritual e conjurar os espíritos elementais. Pegue o punhal com a mão direita, volte-se para o leste e diga: SAGRADOS SILFOS DO AR E REIS ELEMENTAIS DO LESTE, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABÁ NESTE CÍRCULO CONSAGRADO.
            Volte-se para o sul e diga: SAGRADAS SALAMANDRAS DO FOGO E REIS ELEMENTAIS DO SUL, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABÁ NESTE CÍRCULO CONSAGRADO.
            Volte-se para o oeste e diga: SAGRADAS ONDINAS DA ÁE REIS ELEMENTAIS DO OESTE, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABÁ NESTE CÍRCULO CONSAGRADO.
            Volte-se para o norte e diga: SAGRADOS GNOMOS DA TERRA E REIS ELEMENTAIS DO NORTE, EU VOS CONJURO E ORDENO A VIR E PARTILHAR DESTE RITUAL DO SABÁ NESTE CÍRCULO CONSAGRADO.
            Toque três vezes o sino e coloque-o de volta no altar. Estique o braço direito, aponte a ponta do punhal para o céu e diga: AR, FOGO, ÁGUA, TERRA, VENTRE DA VIDA, MORTE PARA RENASCER. A GRANDE RODA DAS ESTAÇÕES GIRA, O FOGO SAGRADO DO SABÁ QUEIMA. SOMOS TODOS CRIANÇAS DA DEUSA. E PARA ELA DEVEMOS RETORNAR.
            Mergulhe a lâmina do punhal no cálice com água e, depois, no prato de sal, pó ou areia e diga:ABENÇOADA SEJA A DEUSA DO AMOR, CRIADORA DE TODAS AS COISAS SELVAGENS E LIVRES. O CALOR DO VERÃO DEVE AGORA TERMINAR. A GRANDE RODA SOLAR GIROU NOVAMENTE. QUE ASSIM SEJA!
               
Toque três vezes o sino do altar para encerrar o rito, afaste os espíritos elementais e agradeça à Deusa. Desfaça o círculo de maneira levógira(rotação p/ esquerda) com a espada cerimonial ou com a vareta.

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