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Meu NÃO a intolerância religiosa


Em uma breve conversa com um amigo (Agradeço ao Carlos Fernando Pinheiro) sobre como algumas pessoas de mente fechada que se julgam donas da razão e se mostram religiosamente preconceituosas, resolvi escrever e deixar claro minha opinião sobre o preconceito e a perseguição religiosa. Para isso, irei partir do princípio:

A Inquisição
Tive a sorte de ter 2 professores de história (Lázaro e Denise) que contavam a história como realmente aconteceu. Não havia ladainha e as coisas não eram bonitinhas. Suas histórias sempre mostravam os mts preconceitos, sangues, sujeiras, torturas, politicagem... Eram os fatos verdadeiros! Eles não amenizam os fatos reais. Devo a eles boa parte do conhecimento que adquiri sobre A Inquisição.
*Comentário a parte 1, lembro que a Denise, foi minha professora no 1º ano do 2º grau e foi demitida por não seguir as didáticas do livro, as regras do jogo. Agradeço mt à ela por ser como é e não como querem!
*Comentário a parte 2, coincidentemente (hoje já não penso que tivesse sido coincidência), o Lázaro sempre me usava de exemplo quando ia falar sobre bruxas. Citava, é claro, sempre o meu sinal do rosto! rsrsrs
Voltando a Inquisição...
Em nome de Jesus Cristo, sacerdotes católicos cometiam verdadeiras chacinas contra todos aqueles considerados hereges (isso incluía: pessoas com diferentes ideais, pessoas que discordavam da política oficial, filósofos – considerados praticantes de Magia Negra, judeus, bruxas...).
Li um fato (que na verdade é um trecho bíblico) em um site que me chamou muita atenção (certamente eu não lembraria este trecho se não tivesse passado pelo site). Segue:
“Jesus Cristo foi abordado por dois de seus discípulos — Tiago e João — que tinham acabado de voltar da pregação da mensagem do evangelho por todo o Israel. Esses dois discípulos estavam aborrecidos, porque algumas cidades inteiras tinham recusado ouvir sua mensagem; eles perguntaram ao Senhor:
"Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?" [Lucas 9:54].
Jesus Cristo ficou horrorizado e respondeu:
"Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las." [Lucas 9:55-56].
Vamos repetir essa frase pertinente: "o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens".
Em nenhum lugar nas Sagradas Escrituras Jesus matou alguém que discordasse dele, tampouco ensinou que seus seguidores fizessem isso. Nenhum dos apóstolos deu essa instrução à igreja mais tarde no Novo Testamento.
Em outra passagem, Jesus Cristo anuncia o tipo de espírito suave que oferece ao mundo. Veja:
"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." [Mateus 11:29-30]. “
Bem... então vem a minha pergunta: Em nome de quem eram essas Chacinas? Já sabemos que não era em nome de Jesus Cristo! Para resumir em nome de quem essas matanças ocorriam, vou dizer o seguinte: Em nome do ego e do preconceito daqueles que se julgavam donos de uma única verdade e desejavam o controle absoluto de tudo e de todos (Ufa, desabafei!!!).
Os executores da Inquisição torturavam os acusados ao ponto da morte muitas vezes. Li uma vez uma comparação interessante dessas torturas sim serem evidências de satanismo (é algo a se refletir).
Uma acusação era equivalente a culpa! Não importava se era verdade ou não! Julgamento? Para quê? E quando ocorria, antes mesmo de terminar, o “réu” já estava condenado.
Os agentes da Inquisição entravam na cidade, com uma autorização papal, o líder se dirigia ao centro da cidade (sempre cercado de mts soldados), lia a declaração papal citando os nomes dos supostos hereges e os soldados partiam à caça. O dogma romano era o padrão, não a Bíblia Sagrada. Essa era a verdade!
O pastor Richard Wurmbrand, narrando suas observações pessoais durante as matanças comunistas na Rússia e na China escreveu: "As revoluções não fazem o amor triunfar. Em vez disso, matar torna-se uma mania. Nas revoluções, russa e chinesa, depois que os comunistas tinham assassinado dezenas de milhões de inocentes, não podiam parar de assassinar, e brutalmente matavam-se uns aos outros... O comunismo é uma forma de possessão demoníaca coletiva." ["Marx and Satan", Richard Wurmbrand, págs. 107-108).
Os praticantes de Magia Negra afirmam que o período de 1200 anos foi o ápice da infestação demoníaca através da Inquisição. Considerada como uma “possessão demoníaca coletiva” do Vaticano.
Com o passar dos tempos, a perseguição não partia somente do vaticano. Mas também de líderes católicos locais. Estes passaram a ser treinados pela igreja para se tornarem executores independentes.
As pessoas haviam esquecido o amor que pregavam. O único amor que lhes era conhecido nesse momento era o amor pela tortura. O ódio era absoluto.
Os acusados eram homens, mulheres, crianças e li relatos de até animais (Dá para acreditar??? Imagina um animal herege??? Aff). Contudo, quem mais sofria eram as mulheres. O Manual Operacional da Inquisição (Malleus Maleficarum) mostra claramente como as mulheres eram especialmente visadas para perseguição como prováveis bruxas. Se uma mulher fosse meramente lançada de um lugar alto, podia chamar a si mesma de sortuda por ter uma morte relativamente rápida e com pouca dor.
Um espírito demoníaco de obsessão de desvio sexual e luxúria soprou em toda a Inquisição depois da publicação do "Malleus Maleficarum"; em 5 de dezembro de 1484, o papa Inocêncio III emitiu a bula papal que estabeleceu esse documento como o padrão pelo qual a Inquisição deveria ser conduzida. O celibato clerical já estava em vigor há 361 anos, tempo bastante para tornar os sacerdotes em verdadeiros desviados sexuais. Àquelas que negassem sexo aos escolhidos e até mesmo aos sacerdotes da igreja, eram acusadas de bruxaria (E isso não mudou muito hoje em dia não é mesmo!?!?!? Só mudou o tipo de ameaça). As mulheres viviam com medo do olhar de qualquer homem, temendo o olhar do desejo.
As mulheres também tinham uma tortura em especial. Eram os “fura-bruxas”. Nessa tortura, a mulher era cercada por homens com instrumentos pontudos na mão e perfuram o corpo nu da pobre mulher. Se em alguma dessas perfurações, a vítima não sentisse dor, era culpada. Como havia uma recompensa por cada bruxa presa, os executores faziam muitos furos e simulavam outros. Assim, os furos simulados não sangravam e nem causavam dor e a mulher era declarada como bruxa.
Ainda voltados para a mulher, havia a famosa marca da bruxa onde qualquer mancha, verruga ou sinal de carne era dado como uma marca feita pelo diabo na mulher (eu literalmente estaria ferrada com os meus sinais de carne! rsrsrs). A marca mais procurada e óbvia era um mamilo supranumerário (presença de um “bico” extra. Estudos revelaram que, na época, a cada 100 mulheres, 3 tinham o mamilo supranumerário). Essa marca era um “sinal seguro” de dedicação à deusa Diana, de muitos seios, a rainha das bruxas.
O hoje
Palavras proferidas, julgamentos morais, demonstrações de falta de amor próprio e pelo próximo, julgamento religioso. Tudo isso é uma Inquisição Modernizada.
A intolerância religiosa nada mais é do que a falta de habilidade ou VONTADE em reconhecer ou pelo menos respeitar as diferenças e crenças religiosas do próximo. A intolerância religiosa resulta da perseguição religiosa e ambas têm sido comuns através da história. A maioria dos grupos religiosos já passou por tal situação numa época ou noutra.

Bem... Já vimos de onde tudo se inicia. Mas... Como termina?
Essa é a nossa triste verdade: Não termina!
Vivemos novos tempos e continuamos com as mesmas perseguições e preconceitos.
A diferença? O meio como isso ocorre (Mas na verdade, em alguns casos nem muda. Li relatos de espancamentos, prisões, execuções, retirada de direitos a benefícios dentro de uma empresa...)!
O Brasil tem uma grande diversidade religiosa. Por esse motivo, tem também uma grande intolerância. Vejo pessoas discutindo sobre qual Deus é maior, melhor, verdadeiro... gente... como assim!?!?!
Acabei de me lembrar de um fato que ocorreu com uma amiga (que certamente lerá essa nota e se identificará) que teve problemas de preconceito em sua locadora porque no nome da locadora havia uma simbologia de proteção. Os clientes dela foram abordados por membros de uma determinada religião para que não freqüentassem mais a loja. Agora vejam bem: Uma pessoa de bem, que tem uma crença, uma filosofia de vida, perde sua renda por conta da intolerância religiosa. Lembro o que comentei com ela na época e vou comentar aqui também: Se a tal religião diz que somos todos irmãos aos olhos de Deus, pq fazem isso? Onde está o amor ao próximo? O “todos” de “somos todos irmãos” só é valido para o meio deles???

Bem, é isso aí!!!



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3Respostas até agora.

  1. Unknown disse:

    interessante esses fatos eim.
    Não sabia de alguns.

  2. Pois é meu querido Evandro... qnd se tem uma posição como a minha (onde as pessoas comumente apontam o dedo), você precisa se aprofundar no assunto para se resguardar.
    Infelizmente precisamos estar sempre na defensiva.

  3. Unknown disse:

    Eu sei como é.
    Eu meio que me enquadro nisso, minha crença religiosa é minha concepção sobre tudo que sei, frequento igrejas sem problemas, mas não dou dizimo algum a elas, se fosse para dar algum dizimo que fosse como no velho testamento...
    Pois o mundo hoje esta dotado de corruptos até contra o pai...
    Então prefiro acreditar como eu penso que seja, do que entrar em uma ideologia pecaminosas e sujas.

    Assim levo minha vida, mas nunca deixo de acreditar no senhor e em nada que esteja nesse mundo ou no outro.!

    vlw o/

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