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[Estilística / Gramática] Anacoluto

Anacoluto

Leia este trecho da obra de Rubem Braga:

“Eu, porque sou mole, você fica abusando”.
Observe que o pronome “eu” encontra-se solto na frase,
sem estabelecer uma relação sintática com nenhum dos outros termos,
já que houve uma troca entre o pronome “eu” e “você”.

Neste exemplo temos um caso de anacoluto,
figura de linguagem que consiste na quebra da estrutura sintática da oração.
Segundo Douglas Tufano, o tipo de anacoluto mais comum é aquele em que um
determinado vocábulo parece que vai ser o sujeito da oração,
mas de repente a construção frasal se modifica e ele acaba sem função sintática.

“E a menina, para não passar a noite só, era melhor que fosse dormir na casa de uns vizinhos”. (Rachel de Queiroz)

Geralmente essa figura é utilizada para dar ênfase à pessoa, ou idéia,
que consideramos mais importante numa determinada situação.
O uso dessa figura também é muito utilizado na linguagem oral.

Veja outros exemplos de anacoluto:

“Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura”.
(Manuel Bandeira)

“O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu”.(Rubem Braga)

No primeiro exemplo, o pronome “eu”, enunciado no início,
não permanece ligado sintaticamente à oração “eis-me medonha e escura;
no segundo, Braga dá um destaque maior à expressão “relógio de parede”,
mas ela não estabelece uma relação sintática à frase “eu estou acostumado com ele”.

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