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Marina será decisiva no 2º turno, dizem especialistas

Além de ser a responsável por levar a disputa presidencial ao segundo turno, a candidata do PV, Marina Silva, terá papel decisivo na eleição do próximo presidente do Brasil. Na avaliação do cientista político Sidney Kuntz, um eventual apoio do PV ao candidato José Serra (PSDB) poderá tirar o favoritismo de Dilma Rousseff (PT) e fazer com o tucano cresça do atual patamar em torno de 32% dos votos válidos e vença. Mas a avaliação não é unânime. O cientista político Humberto Dantas, consultor da ONG Voto Consciente, diz que Serra dificilmente vencerá.
Kuntz diz que Marina levou a disputa para o segundo turno e avalia que o desafio do PSDB e do PT, a partir de agora, é conquistar os eleitores da candidata do PV. "O desafio agora tanto do PSDB como do PT é angariar os votos da candidata do PV, os quase 20% que ela conseguiu neste primeiro turno", considerou Kuntz. "Será importante o gesto da Marina a partir de agora. Se ela vai cruzar os braços, e não apoiar ninguém, ou se ela vai liberar os votos", explicou o especialista, segundo o qual o principal interessado nos votos da candidata do PV será José Serra. "Para passar a Dilma, o Serra precisa cerca de 80% dos votos da Marina", estima.
O analista político acredita ainda que o PT deve concentrar munição a partir de agora nas regiões onde o desempenho de Marina foi fraco, na tentativa de consolidar o voto na candidata do PT. Kuntz confere também ao candidato do PSDB ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, um segundo turno na disputa presidencial. De acordo com ele, Serra alcançou os quase 33% nas urnas graças ao apoio dado a Serra na reta final por Alckmin. "Se o Serra ficasse em 27%, como apresentava nas pesquisas, estava liquidada a fatura. O apoio do Alckmin em São Paulo foi substancial", observou. Kuntz observou ainda que o beijo trocado pelos dois tucanos, na véspera da eleição, é a representação maior deste apoio que, segundo ele, fez com que Serra crescesse nos últimos dias, principalmente em São Paulo, garantindo o segundo turno.
Dantas pensa diferente. Apesar da ida de Serra para o segundo turno, ele acredita que o tucano não vai conseguir reverter o favoritismo da candidata do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em apenas um mês. Para Dantas, a tese de que segundo turno é uma nova eleição é mito. "Não existe nova eleição. É um segundo turno para requentar o que já está decidido", afirmou. De acordo com ele, a decisão do eleitor de jogar a eleição presidencial para o segundo turno servirá apenas para consolidar a vitória da petista Dilma Rousseff no próximo dia 31 de outubro.
De acordo com Dantas, o segundo turno só foi possível graças às denúncias de tráfico de influência na Casa Civil, que culminou com a saída da então ministra Erenice Guerra, ex-braço direito de Dilma. Nem o escândalo do vazamento do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB (entre elas o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge, e a filha do candidato, a empresária Verônica Serra) conseguiu influenciar o eleitor como a segunda onda de denúncias no governo Lula contra a Casa Civil. "Foi uma bobagem investir nisso (quebra do sigilo fiscal)", conclui. Ele argumenta que o escândalo na Receita Federal tem pouca influência para o cidadão comum, pois este não consegue mensurar a dimensão da questão.
A campanha tucana, que no primeiro turno passou por mudanças - ora explorando a imagem do presidente Lula, ora atacando o governo petista - e provocou a desconfiança do eleitor, não deve ter forças para mudar a sua imagem e lutar contra a figura popular do presidente que virou o maior cabo eleitoral desta eleição. Segundo o cientista político, a candidatura petista deverá manter o fôlego e os argumentos utilizados no primeiro turno, como os projetos sociais bem-sucedidos e o crescimento econômico, para reafirmar a vitória de Dilma Rousseff nas urnas. "É muito difícil ela perder essa eleição", acredita Dantas.

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