Segundo carro da Ford mais vendido dos Estados Unidos (só perdendo para as picapes da Série F), o Explorer mudou de geração e de conceitos nesta segunda-feira (26). Nas palavras da própria fabricante, o Explorer foi “reinventado para o século XXI”. Na prática, o utilitário esportivo ganhou tecnologias para ficar mais seguro e econômico.
No quesito segurança, o Explorer adotou uma arquitetura completamente nova em sua construção. O defasado (para sua categoria) chassi foi substituído pelo monobloco, mais leve e mais eficiente na absorção de impactos. A solução também foi adotada pelo novo Kia Sorento. Os sistemas de segurança ativa foram aprimorados, incluindo um controle eletrônico que dificulta os capotamentos herdado da Volvo, ex-divisão da Ford.
Caso o pior aconteça, os seis airbags já comuns em projetos modernos ganharam a companhia de um inédito airbag nos cintos de segurança laterais traseiros. O sistema, voltado para as crianças, visa aumentar a área de contato do corpo contra o cinto durante o impacto.
O consumo de combustível, maior alvo dos críticos dos outrora beberrões SUVs, foi otimizado com os novos motores V6 (3,5-litros e 294 cv) e quatro cilindros turbo (2,0-litros e 240 cv) – este último com a tecnologia EcoBoost. Os dois propulsores são acoplados a uma transmissão automática de seis marchas, que colabora no consumo rodoviário. Os acessórios acoplados ao motor também foram aliviados, com a adoção da direção com assistência elétrica e compressor do ar-condicionado com deslocamento variável – caso o equipamento seja menos exigido, ele rouba menos potência do motor.
Para justificar o lado utilitário de sua categoria, o Explorer adota um sistema de tração integral inteligente, que pode ser configurado de acordo com o tipo de terreno. O sistema foi herdado de outra ex-divisão da Ford, a Land Rover. O novo Ford Explorer tem preços nos Estados Unidos partindo de US$ 28.190 até US$ 48.075, para a versão topo de linha com todos os opcionais.
Yahoo/Autos
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